15/4/2018 Nova Zelândia em 5 dias. Queenstown, Milford Sounds, Christchurch, Waitomo e Rotorua.Read Now Nunca passou pela minha cabeça que num dia qualquer, eu iria a Nova Zelândia. E lá fui. Consegui uma promoção bacana Rio de Janeiro x Sydnei - Auckland x Rio de Janeiro por R$2700,00. Não resisti. Passagens compradas, a primeira preocupação: VISTO AUSTRALIANO. A resposta veio bem próxima a data da viagem e eu estava preocupada pela demora. Visto australiano certo, ida a Oceania garantida com uma transitada pela Nova Zelândia. Sobre a Nova Zelândia, há isenção de visto turístico para brasileiros. O procedimento de inspeção na imigração do aeroporto de Auckland era rigoroso para todos, sem acepção de nacionalidade. Achei justo e ético, este ato de igualdade. Gostaria que todas as imigrações fossem assim. Como nada é perfeito, não gostei de terem revirado minha mochila cargueira. Como nessa viagem, eu iria acampar, curtir as praias australianas e o frio neozelandês, levei minha mochila de 62 L. Mesmo após passar pelo raio-X, revistaram minha mochila e tiraram tudo do lugar, quase viraram do avesso. Tudo porque perguntaram minha profissão e acharam que eu estava com instrumento de trabalho na bolsa. Eu tentei ser genérica, mas os caras parecem médicos fazendo anamnese. Mochila revirada do avesso, o indivíduo com sorriso amarelo deixa lá tudo para eu tentar reacomodar na mochila (lógico que não consegui porque demanda tempo) e solta um: "_Bom trabalho! Conseguiu fazer caber tudo isso numa só mochila! Você é mochileira, né? Está liberada". Ah! Nem respondi, mas a minha cara de desânimo disse tudo. Sorte que eu ando com uma bolsa de viagem vazia e lá lancei parte da bagagem. ROTEIRO: Dia 1 - Chegada em Queenstown. Pernoite em Queenstown. Dia 2 - Milford Sound com parada em Te Anau e Mirror Lake (agência de turismo). Pernoite em Queenstown. Dia 3 - Ida a Christchurch com parada em lago Tekapo (ônibus). Pernoite em Christchurch. Dia 4 - Ida a Auckland (avião). Ida a Waitako (carro) com visita ao complexo de Waitomo. Pernoite em Rotorua. Dia 5 - Visita ao Parque Público Te Kuirau. Retorno a Auckland (carro). Queenstown e Milford Sound. Como eu estava em Perth/Austrália, o jeito mais econômico de chegar na Nova Zelândia era por Queenstown. Para pesquisar preços de vôos na Oceania, gostei muito do site Kiwi.com. Neste site, você consegue pesquisar passagens por país, por exemplo, ida Austrália e destino Nova Zelândia. Como para mim qualquer lugar de chegada servia, elegi o vôo mais curto e barato. A chegada em Queenstown foi linda em maio, pois ainda havia um pouco de neve. Cariocas adoram ver neve kkkk. A maior parte da cordilheira estava sem gelo. Gravei o vídeo do sobrevôo, lado bom de voar durante o dia e sentar a janela. Foi fácil sair do aeroporto. O ônibus passa no estacionamento do aeroporto e te deixa no Centro da cidade. Fiquei no albergue Nomads Queenstown Backpackers. Este albergue é ótimo e preço justo. Só não dou nota máxima porque oferecem apenas algumas horas de wifi gratuito. Aproveitei o 1º dia para andar a pé por Queenstown. Na madrugada, foi impossível caminhar de muito frio, mesmo com agasalhos compatíveis. A cidade é pitoresca com arquitetura peculiar, muitos bares, restaurantes e uma vista linda para uma baía. Existe um mercado no Centro, que foi a solução para minha pobreza. Pois as lojas de conveniência eram inflacionadas. Para Milford Sound, contratei o serviço numa agência de turismo. Há várias na cidade. Passeio de dia inteiro. O passeio mais barato é pela Jucy e estava lotado. Havia vaga apenas para expedição em mandarim. Como não falo mandarim, fui por outra viação, cujo ônibus tinha teto transparente. Gostei muito de viajar olhando o topo das montanhas pelo telhado de vidro. Sim, meu telhado era de vidro kkkk. Literalmente! O ônibus passa por Te Anau para pegar um pessoal e os passageiros desembarcam para fazer compras numa loja parceira. Eu aproveitei para tirar fotos do lago e ir ao banheiro porque a viagem era longa. Ainda fui ao supermercado. Ah! Eu ando rápido, se necessário, corro. Por isso, deu tempo. O lago é bonito e a Te Anau é aconchegante e tranquila. Durante o percurso paramos em Mirror Lake, onde observamos a cordilheira parcialmente nevada e o lago espelhando a mesma em suas águas. Em seguida, chegamos em Milford Sound para o passeio de barco pelo fiorde neozelandês. Na lateral direita, postei um vídeo deste passeio. Perdoem-me a falta de destreza com a câmera. Ninguém é perfeito. kkkkk. De Queenstown a Christchurch de ônibus com parada no lago Tekapo. De Queenstown a Christchurch, fui de ônibus da Intercity. Há 3 horários e é bom comprar com 2 dias de antecedência dependendo do período do ano porque esgota rápido. Fui no ônibus de 08h05, que chega em Christchurch 16h45. Pois o ônibus que passava em Mount Cook estava esgotado para vários dias (sai 7:30 e chega 19:20). Mais detalhes do ônibus: https://www.intercity.co.nz/. Há também uma linha que vai via Dunedin. O motorista do ônibus é também guia turístico, pois vai falando a viagem toda no microfone sobre cada ponto de interesse. Houve uma pausa numa quitanda de frutas linda de produção neozelandesa numa área de plantação de maçãs. Eu fiquei encantada com vontade de comprar a loja inteira e com as macieiras. Nunca havia visto uma macieira na vida kkkkk. Houve uma breve parada para fotografarmos o Mount Cook e a cordilheira de longe a margem de um rio. E uma parada mais longa, no lago Tekapo. Tempo suficiente para lanchar, caminhar, relaxar e tirar boas fotos. Ah! O banheiro do lago Tekapo toca nossa bossa-nova para fazermos nossas necessidades fisiológicas relaxados. De Christchurch a Auckland. De Auckland para o melhor passeio da Nova Zelândia, Waitomo - a gruta de larvas luminescentes. Em Christchurch, fiz apenas um passeio pelo Jardim Botânico e as ruas da cidade. Bem pitoresca, com restaurante em trem que percorre a cidade, arte urbana estampada nas paredes e praças; sim, gostei de Christchurch. Dormi no albergue YHA Rolleston House, que fica em frente ao Jardim Botânico e museu Canterburry, bem como em frente a parada do ônibus que vem de Queenstown. Estrategicamente, escolhi esse hostel, pois só precisei atravessar a rua assim que cheguei de Queenstown. Na manhã seguinte, parti para o aeroporto rumo a Auckland. Auckland, peguei um trânsito intenso, então não pude explorar a cidade e Devenport. Assim que cheguei em Auckland, aluguei um carro na Snap (https://www.snaprentals.co.nz/). Os carros era semi-novo, bom atendimento e no aeroporto de Auckland, havia um telefone coletivo para contato. Basta perguntar no guichê de informações, que vão te indicar o aparelho telefônico com os ramais para chamar hotéis, locadoras etc. Achei muito prático e útil. Alugaria outras vezes com essa Snap, ótimo custo-benefício. Prefiro não falar como foi meu 1º contato, ou melhor, freadas com carro de câmbio automático kkkk. De Auckland fui direto para Waitako e fiz dois tours: Waitomo Glowworm Caves e Ruakuri Cave. Em Waitomo, vemos as larvas bioluminescentes brilhando no teto como se fosse um céu estrelado. É idêntico às fotos do parque, daquele jeito lindo mesmo. Já em Ruakuri, vemos as larvas de perto. Por isso, sugiro fazer os dois, pois num passeio vemos a distância e no outro, face-a-face. Além das larvas, as formações de calcário típicas de grutas, que dão aqueles cristais lindíssimos. Rotorua, a cidade sulfurosa com seus parques geotermais. Saindo de Waitomo, dirigi direto para Rotorua. A cidade cheira a enxofre. Possui restaurantes, lojas diversas, supermercados, bancos... é bem desenvolvida. Eu me hospedei no Rock Solid Backpackers Rotorua. Há outros albergues tão legais quanto. Na manhã seguinte, fui ao Parque Kuirau observar o lago de enxofre. Postei um vídeo do lago. Voltei encantada com a ilha norte. Para mim, Rotorua e Waitomo são os IMPERDÍVEIS da Nova Zelândia. Amei a Ilha Norte. Voltaria 500x.
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