África do Sul. 21 dias. Da savana à praia. Pretória, Hazyview, Hoedspruit, Graskop, Worcester e Cidade do Cabo - Parte 1
Cheguei a África do Sul. E agora: Pretória ou Joanesburgo?
-SAINDO DO AEROPORTO DE JOANESBURGO ATÉ PRETÓRIA:
Do aeroporto até Pretória (Hatfield), peguei o trem-bala Gautrain, caríssimo, R174, http://join.gautrain.co.za/Fares.aspx. Como opção mais econômica, é possível pegar um taxi desde o aeroporto até estação Isando do metrorail a 2 km e posteriormente, baldear de trem até Hatfield. Eu já havia simulado este percurso a pé pelo Street View do Google Maps. Julguei arriscado, para uma mulher solitária carregando carga e dinheiro, atravessar muitos estacionamentos de prédios e ruas vazias sem calçadas pelos 2 km de percurso. Hatfield, em Pretória Hatfield é um distrito universitário de Pretória. Foi interessante pela praticidade do trem e boa oferta de hospedagem, bancos, mercado, lojas e restaurantes. O terminal de ônibus, estações de trem e metrô, bem como alguns albergues e pousadas estão concentrados na Avenida Arcadia.
ONDE FICAR: Fiquei no Pumba's Hostel da Avenida Arcadia por 3 noites. Nesta avenida de ponta a ponta, há opções para todos os gostos e preços. O QUE FAZER: Eu optei por fazer o que amo: perambular pela cidade, conversar com os nativos e observar o comportamento das pessoas. Uma verdadeira climatização com os hábitos locais. Não sou fã de sair a noite e em Hatfield, as vias eram pouco iluminadas, ermas e poucas pessoas a pé circulando. Minha noitada era ir ao mercado Pic'n Pay e regressar ao hostel por vias distintas e vazias. CÂMBIO DE MOEDAS: Troquei espécie em agência bancária no centro de Hatfield e saquei de meu cartão pré-pago nos caixas eletrônicos. Há farta oferta de bancos e caixas eletrônicos em Hatfield. O QUE ME CHAMOU A ATENÇÃO: As árvores com folhas roxas, lembram o ipê, porém sem aroma. Que lindas! E naquele outubro, formavam um tapete roxo nas vias públicas de Hatfield. Outra coisa que me chamou a atenção foi a segregação racial. Lá você se pergunta, onde será que os brancos trabalham? Todos os trabalhadores são negros. Dependendo do serviço, a clientela é branca. Dificilmente, você verá um negro conversando com um branco. Nestes dias, vi apenas 2 vezes e eram universitários. De Hatfield ao centro de Pretória de trem comum. Uma aventura com direito a trem quebrado, perda de ônibus e ser acolhida por desconhecidos. Como os sul-africanos são gentis!
Inicialmente, eu retornaria a Joanesburgo para me encontrar com um amigo a fim de irmos juntos ao safári no Kruger Park. Só que por alguns imprevistos na viagem dele, eu teria que iniciar o safári sozinha. Eu já havia reservado hospedagem no Kruger Park e já estava 3 noites em Hatfield. A ideia mais econômica seria alugar um carro em Hatfield mesmo, contudo a AVIS estava sem veículo disponível. A Around About Cars, seu representante, alocado dentro de um hostel da rua Arcadia, me cobrou um valor muito acima do site/mercado. Então, decidi ir a Nelspruit de ônibus noturno e lá alugar um carro para iniciar o safári bem cedo. Logo, imprimamos as reservas do Sanpark - South African National Park (https://www.sanparks.org/) e troquemos dólares. Pois bem, faltou luz, banco sem sistema. Ufa! Consegui imprimir no hostel Pumba. Reserva impressa, fui a estação de metrô Hartbeesspruit (em Hatfield, na rua atrás do hostel Pumba) rumo ao centro de Pretória, pois os ônibus interestaduais (empresa City to City, Citiliner e Translux) saem do Centro de Pretória numa praça em frente a estação de trem Bosmanstraat.
COMO IR DE TREM DE HATFIELD ATÉ O TERMINAL DE ÔNIBUS DE PRETÓRIA
Segundo o mapa, há um trem que faz o percurso Hartbeesspruit (Hatfield) até o centro de Pretória (Bosmanstraat) passando por mais 5 estações. Sabe-se lá o motivo, não foi o que aconteceu. Se eu for consultar o mapa, os sulafricanos me indicaram um percurso completamente diferente que daria certo se o trem não quebrasse. Eu poderia inclusive, ir de ônibus, mas de trem não haveria erro e eu chegaria mais rápido. Só que não!
- O que diz o mapa do metrô da região Gauteng: http://www.metrorail.co.za/maps/GAU_RailMap.pdf Embarcar na estação de metrô Hartbeesspruit e pegar o trem até Pretoria Central. Em Pretoria Central, embarcar em outro trem até a próxima estação Bosmanstraat. Tudo isso, levaria menos de 1h30 e eu saí com bastante antecedência para curtir a cultura local. - O que realmente aconteceu: Segundo a orientação dos funcionários da rede ferroviária, na estação de metrô Hartbeesspruit (Hatfield) tomei um trem até a estação seguinte (eu acho que era a estação Koedoespoort). Lá, desembarquei na plataforma 3 e dirigi-me a plataforma 2 para tomar o trem 91, cujo destino final é a estação Bosmanstraat (Pretória). Observação: Numa mesma plataforma param vários trens, portanto convém conferir o número da linha na frente dos trens. Tudo ia bem, até que no meio do caminho quebrou o trem. Não me pergunte em qual estação. Simplesmente, as pessoas foram se virando, restaram umas seis pessoas na estação e eu não fazia ideia de onde estava. A estação era sem placa, aberta, acima de uma rodovia. Quando o sol se pôs, dois senhores me adotaram e fomos a uma região da estação segundo eles mais segura a noite. Acolheram-me como filha. Após 3h30 de espera, chega o outro trem 91. Meu vagão não tinha iluminação, foi bom porque passei desapercebida. Chegando na estação final, Bosmanstraat (Pretória), que faz modal com Blue Train e terminal rodoviário das autoviações Citiliner, Tanslux e City to City, sem saber para que lado ir, fui auxiliada por um rapaz, que havia acabado de trocar material suspeito com um cara parado na passagem subterrânea. Pois bem, o rapaz gentil e suspeito me conduziu em segurança até a saída da rodoferroviária. Chegando lá, o meu ônibus para Nelspruit estava de partida e lotado, com isso, eu teria que pernoitar em Pretória. O único hotel da região me cobrou R900, a pernoite. Rodei os quarteirões e só via apartamentos. Fui ao McDonalds da praça principal, que fechava às 22h. Vários moradores achavam que era 24h, encontravam o McDonalds fechado e batiam papo comigo curiosos. Próximo a meia-noite, fui expulsa da varanda do McDonalds. Um segurança de uma loja vazia, compadecido de minha situação, me abrigou próximo a rodoviária para que eu pudesse esperar até a manhã seguinte. Altos papos, cochilos, celular carregando, wifi grátis e já eram 5h. Retornei a ferroviária para pegar os horários do trem. Enquanto fotografava o quadro de horários, uma funcionária retirou o papel do quadro e voltou com uma fotocópia para mim em mãos. Que povo gentil! Encantador! Caminho eu para o terminal rodoviário ao lado, passagens compradas assim que abriu o guichê e lá vamos nós a Nelspruit 5h30, pela viação Citiliner. De Nelspruit, próximo destino: safári no Kruger Park. Esse percurso de trem que fiz foi muito atípico, comparado ao que os mapas de itinerários de trem ilustram. Não sei se foi operação especial no dia. Foi algo que até hoje não entendi. Recentemente, encontrei duas plataformas muito úteis, que ajudam a planejar viagem em transporte público pela região de Gauteng (Pretória, Joanesburgo e adjacências): RWT (https://rwt.to/) e Moving Gauteng (https://movinggauteng.co.za/). Esta última é a mais completa pois dispõe de quadro de horários, estações / paradas, busca por número de identificação da linha etc. CÂMBIO DE MOEDAS: Em Pretória, utilizei os caixas eletrônicos (ATM) em frente ao terminal rodoviário para sacar de meu cartão.internacional. |
Planilha de custo:Como de praxe, segue a planilha com custo da viagem detalhado de forma cronológica. No básico, gastei US$ 52,36 por dia.
Demais destinos na África do Sul:Links para Transporte público na África do Sul:
Linhas férreas da SHOSHOLOZAMEYL:
- Joanesburgo - Komatipoort - Joanesburgo - Cidade do Cabo - Joanesburgo - Durban - Joanesburgo - Port Elizabeth - Joanesburgo - East London - Cidade do Cabo - Queenstown - Cidade do Cabo - East London http://www.shosholozameyl.co.za/train-routes.aspx Linha férreas do METRORAIL: - Gauteng (Germiston, Pretória e Joanesburgo) - Cape Town (Cidade do Cabo, Muizenberg, Observatório, Museu do Coração, Fish Hoek, Boulders / Simonstown, Worcester, Strand, Chris Hani, Malmesbury) - Port Elisabeth e East London - Durban http://www.metrorail.co.za/Routes2.html Trem bala GAUTRAIN: - Gautrain (Aeroproto de Joanesburgo, Hatfield, Pretória, Sandton) https://www.gautrain.co.za/ Linha rodoviária municipal da Cidade do Cabo:
- MyCiTi | Cape Town Integrated Rapid Transit (IRT) system (Waterfront, Hout Bay, Table Mountain,Centro Cívico, Aeroporto) https://myciti.org.za/en/routes/interactive-routes/ Linha rodoviária da área metropolitana de Tsuane, inclusive Pretória: - A Re Yeng http://www.tshwane.gov.za/sites/areyeng/Pages/BusSchedules.aspx - Tshwane bus services http://www.tshwane.gov.za/sites/residents/TshwaneBusSerivces/Pages/Bus-Routes-Timetables.aspx Linha rodoviária municipal de Soweto e Joanesburgo: - Rea Vaya https://www.reavaya.org.za/consumer-information/the-routes - Metrobus http://www.mbus.co.za/index.php/pricing?id=118 Plataforma multimodal com simulador de viagem em transporte público para região de Gauteng (Pretória, Joanesburgo e redondezas): - RWT https://rwt.to/ - Moving Gauteng https://movinggauteng.co.za/ Linhas rodoviárias interestaduais e internacionais, ou seja, África do Sul, Botswana, Malawi, Moçambique, Namíbia, Zâmbia e Zimbábue: - City to City www.citytocity.co.za/ - Citiliner https://www.citiliner.co.za/ - Eldo Coaches Pretória, Bloemfontein, Kimberley, Worcester, Cape Town, Port Elizabeth, East London, Durban, Johannesburg e redondezas. http://www.eldocoaches.co.za/ - Greyhound ZA https://www.greyhound.co.za/ - Intercape http://www.intercape.co.za/ - Translux Express https://res.prasa.com/translux/Information/Routes Redes Sociais |
Joanesburgo
COMO CHEGAR:
Do aeroporto, basta pegar o Gautrain (trem bala) ou andar 2 km (ou taxi) até a estação Isando do Metrorail e siga a viagem de trem. Dos países e cidades fronteiriços: ônibus e trem diversos. A rodoviária de Joanesburgo é um bimodal com acesso a rede de trens urbanos, trem bala e turísticos. Em seu interior, há casas de câmbio a bons preços, mercados, restaurantes, assentos suficiente, guarda-volumes 24 horas e sanitários gratuitos. A presença policial nas plataformas de ônibus era massiva. Revistavam muitas bagagens. Na área externa, há lojas populares e galerias. Leve passaporte, porque a polícia local solicita com frequência, ou seja, a cada 5 metros pela região da rodoviária. Aos africanos, a bolsa é revistada. A partir de 1 ou 2 km de distância da rodoviária, não há mais essa revista policial. Em menos de 20 metros, fui abordada 3 vezes e os 3 agentes não sabiam interpretar o passaporte. No passaporte existe um carimbo em inglês, idioma oficial da África do Sul, dizendo a data de chegada e o prazo do visto. Todos os 3 entendiam que o prazo do visto era a data de chegada e eu tinha que explicar com toda paciência do mundo que o prazo era aonde estava escrito "UNTIL xx-jan-20xx" (em português significa até jan/xx). Era novembro ainda, pois eu tinha visto de 90 dias, ou seja, até janeiro do ano seguinte. CÂMBIO DE MOEDAS: A cotação e taxa de serviço nas casas de câmbio, no 2º andar da rodoviária, varia muito de uma agência para a outra. Consegui trocar dólares no valor de mercado. No entorno da rodoviária, os taxistas cobram valores abusivos. Tentei pegar transporte alternativo e desisti. Os rapazes começaram a brigar entre si sobre quem foi que me indicou a van, que preferi ir a pé até Doornfonteim a 2 km, 20 min andando. |
UMA NATIVA ME LIVROU DE UM ROUBO NA RODOVIÁRIA:
Numa rede de fast-food dentro da rodoviária, uma nativa me tratou como irmã e me livrou de um cara muito suspeito. Estava eu, sentada neste restaurante com a mochila grande ao chão (que só tinha roupas) e a mochila com bens de valor em meu colo. Distraída com meu lanche e celular. Uma jovem muito bonita, em alto tom de voz, me aborda: "Ô, Menina! Esse rapaz sentado na mesa ao lado da sua sem consumir nada e fingindo que está falando ao celular está contigo?". Eu me assustei, porque eu estava dentro de um restaurante na rodoviária cheia de seguranças e câmeras. Ela se levantou, veio até minha mesa e o cara suspeito continuou fingindo estar ao telefone e sumiu. O restaurante era fast-food e sem garçom, portanto, todos já tomam assento com sua bandeja. Mais uma vez, os sul-africanos cuidando de mim proativamente. Essa menina foi um amor e corajosa. |
EXPLORANDO O ENTORNO:
Deixei minha bagagem no guarda-volume da rodoviária no último dia da viagem e decidi explorar o entorno. Comprei acessórios de cabelo e vestidos africanos. Os vestidos, modéstia a parte, ficaram lindíssimos em mim. Os apliques de cabelo, ainda não tive paciência para colocar meus falsos dreadlocks e kanekalon. OS VESTIDOS ÉTNICOS: Essa parte foi tão invasiva, que foi engraçada. Entrei naquelas lojas com roupas penduradas na parede e amontoadas em cestos. Escolhi meus vestidos africanos e fui a cabine prová-los. Depois de alguns minutos, duas clientes da loja acompanhadas da vendedora abrem minha cabine para saber como ficou a roupa. Isso mesmo, puxaram a cortina sem pedir licença. Uma das clientes, os olhinhos ainda brilhavam. Realmente fiquei linda, veja a foto ao lado. Parecia que tinham sido feitos para mim. Eu me inseri na cultura local e até achei engraçado o excesso de espontaneidade curiosa ou curiosidade espontânea. Rsrsrsr. Ah! Esta foi a última foto com meu celular. Furtaram o aparelho dentro do guarda-volume de um supermercado em Doornfontein. Como era meu último dia de viagem, reclamei com a guardiã de bolsas do mercado e ficou por isso mesmo. Vida que segue. |
SIM, OUTRO TREM QUEBROU:
Peguei um trem de Doornfontein até a próxima estação, Joanesburgo Central. Passados 10min, 20min, vagão esvazia. O trem não daria mais partida por problemas técnicos na ferrovia. Só que ninguém avisa nada, como observei que o vagão esvaziou e as pessoas estavam caminhando pelos trilhos, lá segui o fluxo. No caminho, pergunto ao maquinista, quando partiria o trem. Ele com um rádio a mão disse que não fazia a mínima ideia de qual era a ocorrência e previsão de regularização do sistema. A caminhada até a estação Joanesburgo a pé pelos trilhos foi uma aventura. Uma jovem tagarela (como falava!) descalça me acompanhando. Descalça porque a via era de pedregulhos e ela estava de salto. Várias garrafas de bebida alcoólica quebradas na via e eu preocupada. Não em furar o pé, porque eu estava com uma bota de solado resistente. Mas eu ficava tentando saber em como aquelas garrafas foram parar lá. Provavelmente, as pessoas lançam da rua para dentro da ferrovia e eu não queria tomar uma garrafada.
De Joanesburgo Central, diante do celular furtado, 3 abordagens policiais e trem quebrado no mesmo dia, resolvi tomar o trem bala Gautrain até o aeroporto. Foi o preço para reduzir os riscos sociais, que poderiam acarretar numa perda de vôo. Minha ideia inicial era ir de trem comum até a estação Isando e lá seguir a pé ou de táxi ou Uber até o aeroporto. Mas diante de tantas ocorrências no mesmo dia, optei pelo luxo.
Peguei um trem de Doornfontein até a próxima estação, Joanesburgo Central. Passados 10min, 20min, vagão esvazia. O trem não daria mais partida por problemas técnicos na ferrovia. Só que ninguém avisa nada, como observei que o vagão esvaziou e as pessoas estavam caminhando pelos trilhos, lá segui o fluxo. No caminho, pergunto ao maquinista, quando partiria o trem. Ele com um rádio a mão disse que não fazia a mínima ideia de qual era a ocorrência e previsão de regularização do sistema. A caminhada até a estação Joanesburgo a pé pelos trilhos foi uma aventura. Uma jovem tagarela (como falava!) descalça me acompanhando. Descalça porque a via era de pedregulhos e ela estava de salto. Várias garrafas de bebida alcoólica quebradas na via e eu preocupada. Não em furar o pé, porque eu estava com uma bota de solado resistente. Mas eu ficava tentando saber em como aquelas garrafas foram parar lá. Provavelmente, as pessoas lançam da rua para dentro da ferrovia e eu não queria tomar uma garrafada.
De Joanesburgo Central, diante do celular furtado, 3 abordagens policiais e trem quebrado no mesmo dia, resolvi tomar o trem bala Gautrain até o aeroporto. Foi o preço para reduzir os riscos sociais, que poderiam acarretar numa perda de vôo. Minha ideia inicial era ir de trem comum até a estação Isando e lá seguir a pé ou de táxi ou Uber até o aeroporto. Mas diante de tantas ocorrências no mesmo dia, optei pelo luxo.
OS SUL-AFRICANOS POSSUEM UM CORAÇÃO LINDO
Passei por muitas situações complicadas nessa viagem, mas em todas elas, os locais, com seu coração bom, me socorreram e até protegeram. A grande maioria dos sul-africanos são pessoas adoráveis, atenciosas e solidárias. Conheci pessoas sensacionais pelas ruas da África do Sul. As situações de risco que passei, só revelaram como há pessoas que proativamente adotam o próximo sem conhecê-los e sem querer algo em troca. Esse cuidado especial, é expressão de amor de gente quem se importa com o desconhecido.
Passei por muitas situações complicadas nessa viagem, mas em todas elas, os locais, com seu coração bom, me socorreram e até protegeram. A grande maioria dos sul-africanos são pessoas adoráveis, atenciosas e solidárias. Conheci pessoas sensacionais pelas ruas da África do Sul. As situações de risco que passei, só revelaram como há pessoas que proativamente adotam o próximo sem conhecê-los e sem querer algo em troca. Esse cuidado especial, é expressão de amor de gente quem se importa com o desconhecido.