Banguecoque na Tailândia, Cingapura mais Kuala Lumpur e Putrajaya na Malásia
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Dia 04 - Chegada a Kuala Lumpur
O ônibus me deixou em Butik Bitang. Esperei o sol nascer usando o wi-fi do bar e restaurante em frente ao shopping e fui ao Hotel Butik Bitang deixar minha mochila. Como meu quarto ainda não estava pronto, deixei a mochila e fui caminhando até as Petronas, Torre Menara, Centro Histórico de Kuala Lumpur. No Centro Histórico de Kuala Lumpur, tomei um trem até Batu Cave para ver os templos. Regressei ao hotel, descobri o que era cama e banho. E, hora de voltar a Petronas noturna. Mesmo lugar, mesma construção, mas outra atmosfera.
O ônibus me deixou em Butik Bitang. Esperei o sol nascer usando o wi-fi do bar e restaurante em frente ao shopping e fui ao Hotel Butik Bitang deixar minha mochila. Como meu quarto ainda não estava pronto, deixei a mochila e fui caminhando até as Petronas, Torre Menara, Centro Histórico de Kuala Lumpur. No Centro Histórico de Kuala Lumpur, tomei um trem até Batu Cave para ver os templos. Regressei ao hotel, descobri o que era cama e banho. E, hora de voltar a Petronas noturna. Mesmo lugar, mesma construção, mas outra atmosfera.
Dia 05 - Ida às Filipinas, porém ainda em Putrajaya
De trem, fui ao aeroporto de Kuala Lumpur. O aeroporto é imenso, saindo do trem já no modal aeroporto até o portão de embarque são uns 40minutos sem trânsito de pedestre intenso. O aeroporto é muito grande, imenso. E com isso, perdi o vôo. Comprei passagem para o dia seguinte, deixei a mochila no Guarda-Volumes e retornei a Putrajaya para comer os pratos típicos deliciosos e andar mais pela cidade. No bimodal trem-ônibus de Putrajaya, peguei o ônibus coletivo de 0,50MYR para atravessar a ponte e visitar os pontos turísticos. O ônibus L08 passa em frente aos pontos turísticos, cada passagem custava 0,50MYR. Se você não tiver com o dinheiro trocado, certamente não receberá troco. Então, troque as moedas no trem ou rodoviáira, lojas, onde puder. Com o mapa turístico em mãos, fui a Mesquita, Palácios, etc a pé e de ônibus. Conheci uns indianos muito simpáticos, que eu sempre me deparava com eles, inclusive quando fomos ver o poente e a vista superior da cidade no jardim do Putrajaya International Convention Centre. Para nossa surpresa, depois do poente, a cidade ficou vazia, sem taxi, sem ônibus e depois de mais de 3h de espera, resolvemos caminhar pela cidade sem rumo, perdidos e na esperança de avistar um meio de transporte. Conseguimos um taxi que nos levou até o trem e percebemos que não estávamos tão longe assim. Descobrimos ainda que toda cidade estava concentrada numa praça pública andando de patins e em outras atividades de lazer. Tomei um trem até o shopping do aeroporto, forrei o banco, coloquei o despertador para funcionar e me esparramei nele. Ah! Não era a única! Há várias pessoas perambulando e dormindo pelos bancos e cantinhos do shopping.
De trem, fui ao aeroporto de Kuala Lumpur. O aeroporto é imenso, saindo do trem já no modal aeroporto até o portão de embarque são uns 40minutos sem trânsito de pedestre intenso. O aeroporto é muito grande, imenso. E com isso, perdi o vôo. Comprei passagem para o dia seguinte, deixei a mochila no Guarda-Volumes e retornei a Putrajaya para comer os pratos típicos deliciosos e andar mais pela cidade. No bimodal trem-ônibus de Putrajaya, peguei o ônibus coletivo de 0,50MYR para atravessar a ponte e visitar os pontos turísticos. O ônibus L08 passa em frente aos pontos turísticos, cada passagem custava 0,50MYR. Se você não tiver com o dinheiro trocado, certamente não receberá troco. Então, troque as moedas no trem ou rodoviáira, lojas, onde puder. Com o mapa turístico em mãos, fui a Mesquita, Palácios, etc a pé e de ônibus. Conheci uns indianos muito simpáticos, que eu sempre me deparava com eles, inclusive quando fomos ver o poente e a vista superior da cidade no jardim do Putrajaya International Convention Centre. Para nossa surpresa, depois do poente, a cidade ficou vazia, sem taxi, sem ônibus e depois de mais de 3h de espera, resolvemos caminhar pela cidade sem rumo, perdidos e na esperança de avistar um meio de transporte. Conseguimos um taxi que nos levou até o trem e percebemos que não estávamos tão longe assim. Descobrimos ainda que toda cidade estava concentrada numa praça pública andando de patins e em outras atividades de lazer. Tomei um trem até o shopping do aeroporto, forrei o banco, coloquei o despertador para funcionar e me esparramei nele. Ah! Não era a única! Há várias pessoas perambulando e dormindo pelos bancos e cantinhos do shopping.
Dia 06 - Ida às Filipinas (Agora sim)
Sem atrasos, tomei meu vôo da AirAsia para Kalibo (Filipinas). Em Kalibo, fiz câmbio na saída do aeroporto e peguei uma van até o porto. A viagem do aeroporto até o porto é longa, você espera uns 30 minutos a van lotar e viaja por mais 2 horas. A viagem é linda, sugiro que sente na janela ao lado direito. Passaremos contornando praias, arbustos, povoados e o que me apaixonei de imediato, quadra de basquete rústica a cada quilômetro. Já no porto, comprei o bilhete da embarcação e taxa ambiental e atravessei até Boracay. Boracay é uma ilha com uma atmosfera espetacular, lugar fantástico! Hospedei-me no Dormitels.ph. Do porto ao hotel fui de tuk-tuk compartilhado com outro turista. A noite, comi no Gerry's, uma delícia.
Dia 07 - Literalmente andando a pé por Boracay
Como havia lido que a ilha tinha 9km, caminhei metade da ilha pela manhã, usando como base a avenida principal, almocei e voltei ao hotel para cochilar. E a tarde, completei o restante da volta a Boracay. A noite, olhar as estrelas na praia, os relâmpagos no horizonte e assistir na quadra local, o campeonato masculino e feminino de basquete malaio. É impressionante a presença do basquete nas Filipinas. Assisti vários jogos da NBA na TV, era playoff, as crianças estão sempre jogando nas quadras e vestindo camisas de times. Já havia percebido na van do aeroporto ao porto, eram incontáveis quadras de basquete, de saibro, gramada, e diversas crianças brincando.
Dia 08 - Ida a El Nido
Ida a praia, beber os famosos shake de frutas e retornar ao hotel para partir: tuk-tuk até o porto, embarcação e lá estou em Caticlan. Do porto até o aeroporto de Caticlan, são 5 minutos de tuk-tuk ou 10 minutos a pé a direita de quem sai do porto. Como eu estava muito cansada e o sol intenso, fui de tuk-tuk. O aeroporto é pequeno, as aeronaves de turbo-hélice e as malas são pesadas, inclusive as malas de mão. Até mesmo os passageiros são pesados. Há uma preocupação com o peso nesses vôos. Já ouvi relatos de malas que foram separadas devido ao excesso de bagagem. Como eu fiz toda viagem só com a mala de mão, não tive problemas, embora eu tenha despachado mala neste vôo da Phillipines Airlines só para ir mais confortável e fiz muito bem. A aeronave é muito pequena, minha bolsa não coube no bagageiro superior e a sorte é que sou baixa. As pessoas altas foram desconfortáveis, o espaço entre bancos era muito estreito. Ah! Precisei pagar uma taxa no aeroporto de Caticlan antes de ingressar na sala de embarque.
Em Manila, peguei a bagagem e despachei para o vôo rumo a Puerto Princesa. Era mais econômico comprar duas passagens separadas do que fazer conexão direta pela Phillipines Airlines. Eu estava muito preocupada porque teria apenas 1h para aterrissar, pegar a bagagem e fazer check-in para próximo vôo. Todavia, sabiamente fui bem cedo a Caticlan na esperança de deixarem eu antecipar meu vôo sem ônus e foi o que aconteceu. A Phillipines Airlines no check-in de Caticlan, ao me perguntar se eu tomaria outro vôo em Manila, informei que tomaria o vôo pela mesma empresa naquele curto intervalo e o atendende antecipou meu vôo gratuitamente, o que me permitiu chegar tranquila, passear pelo aeroporto e assistir um baita jogo da NBA na TV do aeroporto.
Em Puerto Princesa, não há pontos de informação ao turista nem mesmo no aeroporto. Tudo você precisa fazer por Agência de Turismo, é a política do local. Ninguém, nem nativos, nem funcionários do aeroporto, nem servidores públicos, muito menos do tuk-tuk, ninguém te informa onde comprar os ingressos para o Underground River. Perguntei a uns mochileiros que vi na cidade, e eles confirmaram que também tentaram comprar, porém não acharam o ponto de vendas. O site do parque também não informa onde se compra. Até vi um lugar de Ministério do Turismo na National Highway, mas era uma matagal e já havia passado do horário de expediente, não pude perguntar sobre os ingressos.
Ciente de que os ingressos do Underground River se esgotam rapidamente, contratei o pacote turístico do Underground River na recepção do hotel e fiquei de informar por e-mail o ponto de encontro. Pois eu não sabia em qual hotel estaria hospedada nos próximos dias, coisas de mochileira.
Pacote do Underground River contratado com mais de três dias de antecedência, tomei um tuk-tuk até o terminal rodoviário de San Jose. Cheguei às 18h, no entanto, o ônibus para El Nido estava lotado, então reservei para o das 22h e fui passear pela região. O ônibus tem wi-fi gratuito e funcionou na maior parte do percurso, o que me permitiu fazer as reservas online do hotel. Ciente de que as hospedagens de El Nido são muito ruins, reservei no único hotel com pontuação positiva nos sites de booking. E fiz muito bem, o albergue estava sempre lotado. Eu dei muita sorte, porque só havia vaga para meu primeiro dia e chegando lá, consegui vaga para o restante dos dias. Neste albergue realmente precisa reservar com antecedência e ouvindo os clientes dos concorrentes, descobri o porquê. Se for a El Nido como viajante independente, reserve com antecedência este albergue, é a melhor opção. De ponto negativo, a internet não funciona praticamente, contudo, isso vale para toda El Nido. Só consegui wi-fi num boteco, na verdade, adorei o botequim, só vende bebida alcoólica e refrigerantes, tem wi-fi grátis e TV a cabo com meus preciosos playoff da NBA. A culinária de El Nido, não curti. Daí, o que me salvou foi andar pela comunidade e avistar o frango assado na barraquinha de rua. Eu não sou exigente para comida, mas El Nido foi difícil e eu ficava me perguntando porque o Gerry's não abriu uma franquia em El Nido. Em toda ilha, só me alimentei bem no frango assado e num restaurante bem no final da praia sentido rodoviária. Próximo a Capitania dos Portos, há um francês que vende uns sorvetes caseiros muito gostosos. As outras experiências alimentícias, prefiro deixar quieto, faz parte da aventura esses transtornos.
Dia 09 - El Nido e tour A
Cheguei em El Nido antes do sol nascer, esperei na rodoviária o dia clarear. O GPS me informou que o albergue ficava a esquerda, mas era a direita. E andei acho que uns 11km a pé com a mochila nas costas. Passei pela praia de Las Cabañas, bem bonita com casas típicas no entorno e algumas hospedarias que eu havia visto na internet. E fui subindo o morro pela estrada, e a estrada é cheia de curvas, você nunca sabe o que verá depois. Eu sempre tinha a esperança de que na próxima volta encontrarei o povoado, mas era sempre algumas cabanas e casas, floresta e baía. Os tuk-tuk sempre oferecendo transporte e eu rejeitando até que um cachorro de rua me assustou. Eu estava muito tranquila, pois passava, os cães latiam e não me ameaçavam. Mas algo me dizia que um cãozinho sonso era especial, senti algo estranho no ar e preferi não arriscar. Exercitei minha fé e quando o cão que não latia se levantou pronto para atravessar a rua, começou a passar vários carros numa rodovia pacata, prontamente peguei o primeiro tuk-tuk que apareceu e respirei fundo grata a Deus. O mais interessante é que percebi que estava caminhando na direção contrária, quando o motociclista fez o retorno rumo ao albergue. Viva, deixei minha mochila, tomei um banho e já parti para o Tour A, que por coincidência, os rapazes eram meus parceiros de quarto. Muita sorte, conseguir vaga no albergue, chegar a tempo para o tour e passear com meus parceiros de acomodação. Os pacotes turísticos aquáticos consistem em Tour A ( das lagoas) , Tour B ( das cavernas) , Tour C ( ) e Tour D ( ). Os mais procurados são A e C. Já o B e D, nem sempre conseguem fechar grupo. Cada Tour explora uma região geográfica diferente durando em torno de 6h. Aproveite para comer bem no almoço, pois será a melhor refeição de El Nido.
Dia 10 - El Nido e tour B
Fui repassada para outra agência pois era a única com quórum para este tour B das cavernas e lagoas.
Dia 11 - El Nido
Eu até havia pensado em fazer mais um tour, porém resolvi alugar uma bicicleta e explorar a natureza. Só que a loja só abriu 11h da manhã. Daí, passei a manhã pelas praias da região e aluguei com uma colega de quarto, aliás a segunda brasileira que encontro nas Filipinas, uma prancha de Stand Up Padlle no El Nido Boutique Art Café. Até que fomos muito bem nesta experiência. Só caí, uma vez. Orgulhosa de mim. A colega mais corajosa atravessou a ilha. Eu tive medo de encalhar na volta e resolvi ficar só nas proximidades.
Dia 12 - Retorno a Puerto Princesa
Café-da-manhã do hostel, simples e justo. Achei muito bom e com direito a leite. Leite, ovos fritos e banana, tudo de bom, adivinharam minhas preferências.
Tomei tuk-tuk até rodoviária e consegui vaga no ônibus que já estava de partida para Puerto Princesa. Almocei na parada num restaurante dos locais. Só perguntei quais os pratos tinham pouca pimente e gostei muito da comida. O arroz asiático que é diferente do nosso, é grudado e tem outra textura, questão de adaptação. Depois que mistura no molho, nem se percebe diferença. As carnes ensopadas estavam muito gostosas. Comi no mesmo restaurante que o motorista do ônibus, se ele come lá todo dia é porque a comida é boa. Fiquei de butuca nele, o segui e acertei.
Chegando no San Jose Bus Terminal (Puerto Princesa), os tuk-tuk queriam cobrar preços abusivos até o aeroporto, preferi estrategicamente um hotel a 5 minutos a pé do aeroporto. Passei para o outro lado da rodoviária e peguei um tuk-tuk com preço justo e de mercado. O hotel era muito bom, atendimento excelente, café-da-manhã simples, porém satisfatório. A internet só funciona na sala de estar próximo a recepção e o vaso sanitário só funcionava a balde. Mas para região, foi tudo compatível com o preço.
Dia 13 - Ida a Underground River
Manhã cedo, a van me buscou, paramos num mirante de frente para baía e com loja de souvenir. Já no Parque do Underground River, umas das 7 maravilhas naturais, tivemos que esperar o nosso barco. O guia confirma presença no escritório e num alto-falante, o parque anuncia os barcos que darão partida. A gente aguarda nosso barco por bastante tempo, quase 1 hora. São muitos visitantes, mas tudo organizado. Enquanto isso, havia bandinhas e danças para nos distrair e um feira ao ar livre. Experimentei uma banana frita caramelada salpicada com gergelim deliciosa.
Ingressando no barco, sugiro sentar a direita para tirar boas fotos. Lá na ilha, atravessamos uma trilha fácil em menos de 3 minutos e pegamos outro barco para passar por dentro da caverna do rio subterrâneo. O rio é subterrâneo porque passa por dentro de uma pedra, sendo navegável neste trecho. Lá havia morcegos, pássaros e guias criativos ao dar nomes às formações rochosas na gruta. Com lanterna e morcegos cagando na vizinha eleita, exploramos o Underground River, que faz jus a lista de Maravilhas Naturais. As câmeras não são capazes de descrever este local. Ciente das caganças, fui com minha capa de chuva, até que nenhum bicho cagou em mim. O único susto foi quando um morcego despencou sobre minhas pernas e não conseguia levantar vôo. Aquela bateção de asa e eu rindo de nervoso, a-hahahaha! Foi divertido.
Almoçamos por lá, fomos de van até o ponto de Zipline de Sabang, onde você pode comprar bilhetes a parte para realizar uma trilha difícil numas cavernas (difícil porque exige cordas, escadarias, ambiente confinado e estreito, todavia, a duração é curta e esforço físico moderado. Criança pode ir tranquilamente) e lógico, o zipline.
Dia 14 - Retorno a Malásia
Manhã cedo, despachei a mala, já que estava viajando de Phillipines Airlines até Manila. Voltei ao hotel e tomei meu café-de-manhã, check-out e novamente aeroporto. Nada como dormir próximo ao aeroporto, muito estratégico quando se voa cedo. Em Manila, peguei o ônibus interno gratuito para mudar de terminal. Acredita que até a atendente do guichê de informações havia me indicado um taxi para mudar de terminal? Caminhando pelo aeroporto eu vi uma placa indicativa de transfer. Mas esta placa é superescondida, achei na sorte. E lá na recepção do transfer, que fica no térreo do terminal 1, me deram a informação correta e tomei meu ônibus para o terminal 4. O ônibus percorre a pista interna ao aeroporto que é imenso. Eu fiquei andando pelo aeroporto até encontrar este transfer e perguntando a várias pessoas, porque achava um absurdo ter que pegar um taxi para mudar de terminal num local onde o trânsito é caótico e eu estava certa. Insisti e achei o tal traslado grátis. Já no terminal 4, as pessoas que voam pela AirAsia aguardam o vôo num calor intenso, embaixo de um toldo que representa uma estufa, pois a sala de embarque só abre 2 horas antes do vôo. Há uma diferença imensa entre o terminal 1 (confortável, com ar condicionado, lojas, praça de alimentação e serviços) e o terminal 4 (deplorável e desumano). Prontamente, atravessei a passarela fui a galeria em frente ao aeroporto e aguardei meu vôo no restaurante com ar condicionado, já havia comido quase todos os pratos da franquia e bebido todos os chás do bottomless. Nas Filipinas, tanto Borocay e Manila, as franquias possuem bebidas Bottomless, na qual você paga um preço único e bebe quantas vezes quiser até o momento que o garçom pára de te servir achando que isso me intimidaria. A-hahahaha! Eu que não iria ficar naquele calor, criei raízes no restaurante. Os pratos estavam saborosos e o chá gelado também. Retorno ao aeroporto, vôo atrasado, o que me fez perder o último trem em Kuala Lumpur. Estiquei meus lenços e canga, dormi nos bancos do shopping do aeroporto de Kuala Lumpur novamente e descobri que meu bilhete para o Camboja havia sido cancelado. Não me mandaram e-mail nem nada, simplesmente invalidaram meu número de bilhete da AirAsia. O atendente disse que a operadora de cartão de crédito não havia aprovado. Eu estava com o tablet que não permitia que eu abrisse todos os recursos da caixa de e-mail, falo com minha amiga para ela verificar meus e-mail. A mesma, coitada, ficou superpreocupada, pediu até ao chefe para usar o cartão de crédito dele achando que eu estava em condições complicadas na Malásia. A-hahaha! Acho que fiquei famosa. Mas eu queria apenas confirmar se o bilhete havia sido cancelado para evitar comprar duas vezes. Como no dia da compra, o site apresentou vários problemas, não me espantei. Realmente, não havia recebido e-mail de confirmação da compra, mesmo com o número de bilhete emitido. Diante disto, acalmei o povo e comprei no balcão um bilhete para o Reino do Camboja, com destino a Siem Reap.
Sem atrasos, tomei meu vôo da AirAsia para Kalibo (Filipinas). Em Kalibo, fiz câmbio na saída do aeroporto e peguei uma van até o porto. A viagem do aeroporto até o porto é longa, você espera uns 30 minutos a van lotar e viaja por mais 2 horas. A viagem é linda, sugiro que sente na janela ao lado direito. Passaremos contornando praias, arbustos, povoados e o que me apaixonei de imediato, quadra de basquete rústica a cada quilômetro. Já no porto, comprei o bilhete da embarcação e taxa ambiental e atravessei até Boracay. Boracay é uma ilha com uma atmosfera espetacular, lugar fantástico! Hospedei-me no Dormitels.ph. Do porto ao hotel fui de tuk-tuk compartilhado com outro turista. A noite, comi no Gerry's, uma delícia.
Dia 07 - Literalmente andando a pé por Boracay
Como havia lido que a ilha tinha 9km, caminhei metade da ilha pela manhã, usando como base a avenida principal, almocei e voltei ao hotel para cochilar. E a tarde, completei o restante da volta a Boracay. A noite, olhar as estrelas na praia, os relâmpagos no horizonte e assistir na quadra local, o campeonato masculino e feminino de basquete malaio. É impressionante a presença do basquete nas Filipinas. Assisti vários jogos da NBA na TV, era playoff, as crianças estão sempre jogando nas quadras e vestindo camisas de times. Já havia percebido na van do aeroporto ao porto, eram incontáveis quadras de basquete, de saibro, gramada, e diversas crianças brincando.
Dia 08 - Ida a El Nido
Ida a praia, beber os famosos shake de frutas e retornar ao hotel para partir: tuk-tuk até o porto, embarcação e lá estou em Caticlan. Do porto até o aeroporto de Caticlan, são 5 minutos de tuk-tuk ou 10 minutos a pé a direita de quem sai do porto. Como eu estava muito cansada e o sol intenso, fui de tuk-tuk. O aeroporto é pequeno, as aeronaves de turbo-hélice e as malas são pesadas, inclusive as malas de mão. Até mesmo os passageiros são pesados. Há uma preocupação com o peso nesses vôos. Já ouvi relatos de malas que foram separadas devido ao excesso de bagagem. Como eu fiz toda viagem só com a mala de mão, não tive problemas, embora eu tenha despachado mala neste vôo da Phillipines Airlines só para ir mais confortável e fiz muito bem. A aeronave é muito pequena, minha bolsa não coube no bagageiro superior e a sorte é que sou baixa. As pessoas altas foram desconfortáveis, o espaço entre bancos era muito estreito. Ah! Precisei pagar uma taxa no aeroporto de Caticlan antes de ingressar na sala de embarque.
Em Manila, peguei a bagagem e despachei para o vôo rumo a Puerto Princesa. Era mais econômico comprar duas passagens separadas do que fazer conexão direta pela Phillipines Airlines. Eu estava muito preocupada porque teria apenas 1h para aterrissar, pegar a bagagem e fazer check-in para próximo vôo. Todavia, sabiamente fui bem cedo a Caticlan na esperança de deixarem eu antecipar meu vôo sem ônus e foi o que aconteceu. A Phillipines Airlines no check-in de Caticlan, ao me perguntar se eu tomaria outro vôo em Manila, informei que tomaria o vôo pela mesma empresa naquele curto intervalo e o atendende antecipou meu vôo gratuitamente, o que me permitiu chegar tranquila, passear pelo aeroporto e assistir um baita jogo da NBA na TV do aeroporto.
Em Puerto Princesa, não há pontos de informação ao turista nem mesmo no aeroporto. Tudo você precisa fazer por Agência de Turismo, é a política do local. Ninguém, nem nativos, nem funcionários do aeroporto, nem servidores públicos, muito menos do tuk-tuk, ninguém te informa onde comprar os ingressos para o Underground River. Perguntei a uns mochileiros que vi na cidade, e eles confirmaram que também tentaram comprar, porém não acharam o ponto de vendas. O site do parque também não informa onde se compra. Até vi um lugar de Ministério do Turismo na National Highway, mas era uma matagal e já havia passado do horário de expediente, não pude perguntar sobre os ingressos.
Ciente de que os ingressos do Underground River se esgotam rapidamente, contratei o pacote turístico do Underground River na recepção do hotel e fiquei de informar por e-mail o ponto de encontro. Pois eu não sabia em qual hotel estaria hospedada nos próximos dias, coisas de mochileira.
Pacote do Underground River contratado com mais de três dias de antecedência, tomei um tuk-tuk até o terminal rodoviário de San Jose. Cheguei às 18h, no entanto, o ônibus para El Nido estava lotado, então reservei para o das 22h e fui passear pela região. O ônibus tem wi-fi gratuito e funcionou na maior parte do percurso, o que me permitiu fazer as reservas online do hotel. Ciente de que as hospedagens de El Nido são muito ruins, reservei no único hotel com pontuação positiva nos sites de booking. E fiz muito bem, o albergue estava sempre lotado. Eu dei muita sorte, porque só havia vaga para meu primeiro dia e chegando lá, consegui vaga para o restante dos dias. Neste albergue realmente precisa reservar com antecedência e ouvindo os clientes dos concorrentes, descobri o porquê. Se for a El Nido como viajante independente, reserve com antecedência este albergue, é a melhor opção. De ponto negativo, a internet não funciona praticamente, contudo, isso vale para toda El Nido. Só consegui wi-fi num boteco, na verdade, adorei o botequim, só vende bebida alcoólica e refrigerantes, tem wi-fi grátis e TV a cabo com meus preciosos playoff da NBA. A culinária de El Nido, não curti. Daí, o que me salvou foi andar pela comunidade e avistar o frango assado na barraquinha de rua. Eu não sou exigente para comida, mas El Nido foi difícil e eu ficava me perguntando porque o Gerry's não abriu uma franquia em El Nido. Em toda ilha, só me alimentei bem no frango assado e num restaurante bem no final da praia sentido rodoviária. Próximo a Capitania dos Portos, há um francês que vende uns sorvetes caseiros muito gostosos. As outras experiências alimentícias, prefiro deixar quieto, faz parte da aventura esses transtornos.
Dia 09 - El Nido e tour A
Cheguei em El Nido antes do sol nascer, esperei na rodoviária o dia clarear. O GPS me informou que o albergue ficava a esquerda, mas era a direita. E andei acho que uns 11km a pé com a mochila nas costas. Passei pela praia de Las Cabañas, bem bonita com casas típicas no entorno e algumas hospedarias que eu havia visto na internet. E fui subindo o morro pela estrada, e a estrada é cheia de curvas, você nunca sabe o que verá depois. Eu sempre tinha a esperança de que na próxima volta encontrarei o povoado, mas era sempre algumas cabanas e casas, floresta e baía. Os tuk-tuk sempre oferecendo transporte e eu rejeitando até que um cachorro de rua me assustou. Eu estava muito tranquila, pois passava, os cães latiam e não me ameaçavam. Mas algo me dizia que um cãozinho sonso era especial, senti algo estranho no ar e preferi não arriscar. Exercitei minha fé e quando o cão que não latia se levantou pronto para atravessar a rua, começou a passar vários carros numa rodovia pacata, prontamente peguei o primeiro tuk-tuk que apareceu e respirei fundo grata a Deus. O mais interessante é que percebi que estava caminhando na direção contrária, quando o motociclista fez o retorno rumo ao albergue. Viva, deixei minha mochila, tomei um banho e já parti para o Tour A, que por coincidência, os rapazes eram meus parceiros de quarto. Muita sorte, conseguir vaga no albergue, chegar a tempo para o tour e passear com meus parceiros de acomodação. Os pacotes turísticos aquáticos consistem em Tour A ( das lagoas) , Tour B ( das cavernas) , Tour C ( ) e Tour D ( ). Os mais procurados são A e C. Já o B e D, nem sempre conseguem fechar grupo. Cada Tour explora uma região geográfica diferente durando em torno de 6h. Aproveite para comer bem no almoço, pois será a melhor refeição de El Nido.
Dia 10 - El Nido e tour B
Fui repassada para outra agência pois era a única com quórum para este tour B das cavernas e lagoas.
Dia 11 - El Nido
Eu até havia pensado em fazer mais um tour, porém resolvi alugar uma bicicleta e explorar a natureza. Só que a loja só abriu 11h da manhã. Daí, passei a manhã pelas praias da região e aluguei com uma colega de quarto, aliás a segunda brasileira que encontro nas Filipinas, uma prancha de Stand Up Padlle no El Nido Boutique Art Café. Até que fomos muito bem nesta experiência. Só caí, uma vez. Orgulhosa de mim. A colega mais corajosa atravessou a ilha. Eu tive medo de encalhar na volta e resolvi ficar só nas proximidades.
Dia 12 - Retorno a Puerto Princesa
Café-da-manhã do hostel, simples e justo. Achei muito bom e com direito a leite. Leite, ovos fritos e banana, tudo de bom, adivinharam minhas preferências.
Tomei tuk-tuk até rodoviária e consegui vaga no ônibus que já estava de partida para Puerto Princesa. Almocei na parada num restaurante dos locais. Só perguntei quais os pratos tinham pouca pimente e gostei muito da comida. O arroz asiático que é diferente do nosso, é grudado e tem outra textura, questão de adaptação. Depois que mistura no molho, nem se percebe diferença. As carnes ensopadas estavam muito gostosas. Comi no mesmo restaurante que o motorista do ônibus, se ele come lá todo dia é porque a comida é boa. Fiquei de butuca nele, o segui e acertei.
Chegando no San Jose Bus Terminal (Puerto Princesa), os tuk-tuk queriam cobrar preços abusivos até o aeroporto, preferi estrategicamente um hotel a 5 minutos a pé do aeroporto. Passei para o outro lado da rodoviária e peguei um tuk-tuk com preço justo e de mercado. O hotel era muito bom, atendimento excelente, café-da-manhã simples, porém satisfatório. A internet só funciona na sala de estar próximo a recepção e o vaso sanitário só funcionava a balde. Mas para região, foi tudo compatível com o preço.
Dia 13 - Ida a Underground River
Manhã cedo, a van me buscou, paramos num mirante de frente para baía e com loja de souvenir. Já no Parque do Underground River, umas das 7 maravilhas naturais, tivemos que esperar o nosso barco. O guia confirma presença no escritório e num alto-falante, o parque anuncia os barcos que darão partida. A gente aguarda nosso barco por bastante tempo, quase 1 hora. São muitos visitantes, mas tudo organizado. Enquanto isso, havia bandinhas e danças para nos distrair e um feira ao ar livre. Experimentei uma banana frita caramelada salpicada com gergelim deliciosa.
Ingressando no barco, sugiro sentar a direita para tirar boas fotos. Lá na ilha, atravessamos uma trilha fácil em menos de 3 minutos e pegamos outro barco para passar por dentro da caverna do rio subterrâneo. O rio é subterrâneo porque passa por dentro de uma pedra, sendo navegável neste trecho. Lá havia morcegos, pássaros e guias criativos ao dar nomes às formações rochosas na gruta. Com lanterna e morcegos cagando na vizinha eleita, exploramos o Underground River, que faz jus a lista de Maravilhas Naturais. As câmeras não são capazes de descrever este local. Ciente das caganças, fui com minha capa de chuva, até que nenhum bicho cagou em mim. O único susto foi quando um morcego despencou sobre minhas pernas e não conseguia levantar vôo. Aquela bateção de asa e eu rindo de nervoso, a-hahahaha! Foi divertido.
Almoçamos por lá, fomos de van até o ponto de Zipline de Sabang, onde você pode comprar bilhetes a parte para realizar uma trilha difícil numas cavernas (difícil porque exige cordas, escadarias, ambiente confinado e estreito, todavia, a duração é curta e esforço físico moderado. Criança pode ir tranquilamente) e lógico, o zipline.
Dia 14 - Retorno a Malásia
Manhã cedo, despachei a mala, já que estava viajando de Phillipines Airlines até Manila. Voltei ao hotel e tomei meu café-de-manhã, check-out e novamente aeroporto. Nada como dormir próximo ao aeroporto, muito estratégico quando se voa cedo. Em Manila, peguei o ônibus interno gratuito para mudar de terminal. Acredita que até a atendente do guichê de informações havia me indicado um taxi para mudar de terminal? Caminhando pelo aeroporto eu vi uma placa indicativa de transfer. Mas esta placa é superescondida, achei na sorte. E lá na recepção do transfer, que fica no térreo do terminal 1, me deram a informação correta e tomei meu ônibus para o terminal 4. O ônibus percorre a pista interna ao aeroporto que é imenso. Eu fiquei andando pelo aeroporto até encontrar este transfer e perguntando a várias pessoas, porque achava um absurdo ter que pegar um taxi para mudar de terminal num local onde o trânsito é caótico e eu estava certa. Insisti e achei o tal traslado grátis. Já no terminal 4, as pessoas que voam pela AirAsia aguardam o vôo num calor intenso, embaixo de um toldo que representa uma estufa, pois a sala de embarque só abre 2 horas antes do vôo. Há uma diferença imensa entre o terminal 1 (confortável, com ar condicionado, lojas, praça de alimentação e serviços) e o terminal 4 (deplorável e desumano). Prontamente, atravessei a passarela fui a galeria em frente ao aeroporto e aguardei meu vôo no restaurante com ar condicionado, já havia comido quase todos os pratos da franquia e bebido todos os chás do bottomless. Nas Filipinas, tanto Borocay e Manila, as franquias possuem bebidas Bottomless, na qual você paga um preço único e bebe quantas vezes quiser até o momento que o garçom pára de te servir achando que isso me intimidaria. A-hahahaha! Eu que não iria ficar naquele calor, criei raízes no restaurante. Os pratos estavam saborosos e o chá gelado também. Retorno ao aeroporto, vôo atrasado, o que me fez perder o último trem em Kuala Lumpur. Estiquei meus lenços e canga, dormi nos bancos do shopping do aeroporto de Kuala Lumpur novamente e descobri que meu bilhete para o Camboja havia sido cancelado. Não me mandaram e-mail nem nada, simplesmente invalidaram meu número de bilhete da AirAsia. O atendente disse que a operadora de cartão de crédito não havia aprovado. Eu estava com o tablet que não permitia que eu abrisse todos os recursos da caixa de e-mail, falo com minha amiga para ela verificar meus e-mail. A mesma, coitada, ficou superpreocupada, pediu até ao chefe para usar o cartão de crédito dele achando que eu estava em condições complicadas na Malásia. A-hahaha! Acho que fiquei famosa. Mas eu queria apenas confirmar se o bilhete havia sido cancelado para evitar comprar duas vezes. Como no dia da compra, o site apresentou vários problemas, não me espantei. Realmente, não havia recebido e-mail de confirmação da compra, mesmo com o número de bilhete emitido. Diante disto, acalmei o povo e comprei no balcão um bilhete para o Reino do Camboja, com destino a Siem Reap.
Dia 15 - Chegada a Siem Reap
Siem Reap fui porque todos elogiaram. Não estava no meu roteiro porque não sou fã de ruínas, mas lá fui eu. Primeiramente, o oficial do aeroporto veio me perguntar se eu não tinha um dinheiro para contribuir. Eu sabia que no terrestre havia isso porque li em outros blog, mas no aeroporto me espantei. Fiz cara de paisagem, disse que não estava entendendo, ele insistiu, até que viu que não daria em nada, me devolveu o passaporte. Eu na verdade, só não dei propina porque o passaporte estava carimbado, porque se não estivesse, não há muito o que fazer. É um tipo de coisa que todos sabem que acontece e se você denunciar vai perder sua viagem, correr o risco de ser processada por difamação num país que não é o seu, por isso, o povo paga no rodoviário quando ingressa ao Camboja. No banheiro, a internet wi-fi grátis do aeroporto funciona e tem prazo de uso. Não há casas de câmbio no entorno, é necessário trocar dinheiro dentro do aeroporto. Como eu estava perdida e sem roteiro, e não falava o idioma local, dentro do aeroporto fiz um contrato telefônico com internet para celular. Imediatamente, acionei minha assessoria remota no Brasil (meu amigo que acabara de retornar do Cambodja). É tudo sem informação, sem centro de atenção ao turista. No lado externo ao aeroporto, comprei uma água num bar e contratei um tuk-tuk até as ruínas. O motorista me mostrou no mapa os pontos que passaria, combinei que no fim do tour em vez de retornar ao aeroporto, ele me deixaria no ponto de ônibus para Tailândia e para evitar transtornos, pedi para ele escrever num papel o valor do serviço. Não estava com pique de barganhar, aceitei o primeiro preço que era o de mercado e fui. Paramos no centro de vendas de ingressos (comprei só o meu, pois o motorista fica esperando do lado de fora, ele não entra nos parques) e fomos aos pontos turísticos do Small Tour. O sol é intenso, o clima seco, muita poeira suspensa no ar, achei o povo que foi de bicicleta corajoso. Eu iria mais cedo, nestas condições. No meio do tour, o motorista vem com uma estória de que o preço combinado era até metade do passeio e eu teria que dar mais dinheiro. Comecei a discutir em inglês, nem eu sabia que meu inglês era tão fluente, falei que pagaria o preço previamente combinado porque eu tenho palavra, mas que era para ele me deixar na cidade. Ele prontamente me pergunta o que eu faria na cidade e se iria perder a tarde sem o restante do tour. Respondi que na cidade contrataria um outro motorista honesto, íntegro e que fosse homem suficiente para honrar com as palavras proferidas de sua boca. Aí, pisei na ferida, o rapaz começou a se justificar que era homem, que ele errou na hora de explicar o preço no início, mas como ele tinha palavra, eu não precisaria pagar nenhuma taxa extra pois ele completaria o tour conforme o combinado previamente. Aceitei tal situação, ainda deixava minha mochila no tuk-tuk enquanto fazia os passeios, confesso que tive medo dele partir. Todavia, eu tinha o nome do motorista e placa do tuk-tuk. Isso é muito desagradável e prejudica a viagem. Tinha tudo para ser perfeito. Passeios concluídos, motorista querendo puxar assunto e eu em monossílabos, fui deixada na periferia porque ele queria cobrar mais para ir a área nobre e eu me recusei a pagar mais. Pois bem, dialoguei com os locais mesmo sem falar o idioma, sou boa em mímicas e desenhos. Lanchei, fiz compras, explorei o território e tomei um tuk-tuk a preço justo e de mercado, valor que havia visto em relatos de viagem de outros blogues e lá estava eu com meu novo motorista e honesto na área turística e central de Siem Reap, na Siem Reap das revistas. E o novo motorista me deixou exatamente em frente a agência de transporte. Os ônibus internacionais têm suas passagens vendidas em Agências. São várias agências distribuídas pela região. Na periferia, eu havia encontrada algumas, mas nenhum atendente sabia me falar de onde saíam os ônibus e nenhuma vendia para Pattaya na Tailândia nem indicavam quem ofertava o serviço. Meu plano inicial era ficar um dia na praia de Pattaya (Tailândia) e depois, ir de ônibus ou trem até Banguecoque. Mesmo com as notícias de máfia, narcotráfico, assaltos e alta criminalidade em Pattaya, eu estava disposta a chegar de dia e curtir a praia de dia. Não obstante, à noite, não sairia do hotel dependendo do clima da região. Como não consegui ônibus para Pattaya, comprei numa Agência passagens de ônibus + van até Banguecoque por 10 dólares. A viagem é longa, mas passar pela fronteira dos dois países, Camboja e Tailândia a pé, conhecer locais que não são pontos turísticos, comer comida local nas paradas, conversar com locais e outros mochileiros, conviver com essa cultura de maneira mais íntima não tem preço, é um tipo de coisa que o conforto do avião na paga. Se eu pudesse, só viajaria terrestre. É tudo tão mais fácil, há menos burocracia e mais proximidade com a realidade local. De Siem Reap até a rodoviária fomos de van, desta última até a fronteira Poipet no Camboja fomos de ônibus turístico e confortável, atravessamos a pé até Ayutthaya (fronteira no lado tailandês, vi pessoas contratando serviço para transportar bagagem) e em Ayutthaya fomos de van até Banguecoque. A van nos deixou próximo a estação de trem de Banguecoque, onde pude pegar um trem para o aeroporto de Suvarnabhumi. O trem é modal com o aeroporto, te deixa literalmente no aeroporto de Suvarnabhumi. Retornei ao Brasil pela Ethiopian Airlines, com parada apenas em Adis Abeba onde fiz minhas comprinhas no Free Shopping . O fuso horário é algo tão interessante que eu consegui sair da Tailândia no dia 16, chegar a Etiópia no dia 16 e aterrissar no Brasil no dia 16, um marco em meu passaporte. kkkk.
Siem Reap fui porque todos elogiaram. Não estava no meu roteiro porque não sou fã de ruínas, mas lá fui eu. Primeiramente, o oficial do aeroporto veio me perguntar se eu não tinha um dinheiro para contribuir. Eu sabia que no terrestre havia isso porque li em outros blog, mas no aeroporto me espantei. Fiz cara de paisagem, disse que não estava entendendo, ele insistiu, até que viu que não daria em nada, me devolveu o passaporte. Eu na verdade, só não dei propina porque o passaporte estava carimbado, porque se não estivesse, não há muito o que fazer. É um tipo de coisa que todos sabem que acontece e se você denunciar vai perder sua viagem, correr o risco de ser processada por difamação num país que não é o seu, por isso, o povo paga no rodoviário quando ingressa ao Camboja. No banheiro, a internet wi-fi grátis do aeroporto funciona e tem prazo de uso. Não há casas de câmbio no entorno, é necessário trocar dinheiro dentro do aeroporto. Como eu estava perdida e sem roteiro, e não falava o idioma local, dentro do aeroporto fiz um contrato telefônico com internet para celular. Imediatamente, acionei minha assessoria remota no Brasil (meu amigo que acabara de retornar do Cambodja). É tudo sem informação, sem centro de atenção ao turista. No lado externo ao aeroporto, comprei uma água num bar e contratei um tuk-tuk até as ruínas. O motorista me mostrou no mapa os pontos que passaria, combinei que no fim do tour em vez de retornar ao aeroporto, ele me deixaria no ponto de ônibus para Tailândia e para evitar transtornos, pedi para ele escrever num papel o valor do serviço. Não estava com pique de barganhar, aceitei o primeiro preço que era o de mercado e fui. Paramos no centro de vendas de ingressos (comprei só o meu, pois o motorista fica esperando do lado de fora, ele não entra nos parques) e fomos aos pontos turísticos do Small Tour. O sol é intenso, o clima seco, muita poeira suspensa no ar, achei o povo que foi de bicicleta corajoso. Eu iria mais cedo, nestas condições. No meio do tour, o motorista vem com uma estória de que o preço combinado era até metade do passeio e eu teria que dar mais dinheiro. Comecei a discutir em inglês, nem eu sabia que meu inglês era tão fluente, falei que pagaria o preço previamente combinado porque eu tenho palavra, mas que era para ele me deixar na cidade. Ele prontamente me pergunta o que eu faria na cidade e se iria perder a tarde sem o restante do tour. Respondi que na cidade contrataria um outro motorista honesto, íntegro e que fosse homem suficiente para honrar com as palavras proferidas de sua boca. Aí, pisei na ferida, o rapaz começou a se justificar que era homem, que ele errou na hora de explicar o preço no início, mas como ele tinha palavra, eu não precisaria pagar nenhuma taxa extra pois ele completaria o tour conforme o combinado previamente. Aceitei tal situação, ainda deixava minha mochila no tuk-tuk enquanto fazia os passeios, confesso que tive medo dele partir. Todavia, eu tinha o nome do motorista e placa do tuk-tuk. Isso é muito desagradável e prejudica a viagem. Tinha tudo para ser perfeito. Passeios concluídos, motorista querendo puxar assunto e eu em monossílabos, fui deixada na periferia porque ele queria cobrar mais para ir a área nobre e eu me recusei a pagar mais. Pois bem, dialoguei com os locais mesmo sem falar o idioma, sou boa em mímicas e desenhos. Lanchei, fiz compras, explorei o território e tomei um tuk-tuk a preço justo e de mercado, valor que havia visto em relatos de viagem de outros blogues e lá estava eu com meu novo motorista e honesto na área turística e central de Siem Reap, na Siem Reap das revistas. E o novo motorista me deixou exatamente em frente a agência de transporte. Os ônibus internacionais têm suas passagens vendidas em Agências. São várias agências distribuídas pela região. Na periferia, eu havia encontrada algumas, mas nenhum atendente sabia me falar de onde saíam os ônibus e nenhuma vendia para Pattaya na Tailândia nem indicavam quem ofertava o serviço. Meu plano inicial era ficar um dia na praia de Pattaya (Tailândia) e depois, ir de ônibus ou trem até Banguecoque. Mesmo com as notícias de máfia, narcotráfico, assaltos e alta criminalidade em Pattaya, eu estava disposta a chegar de dia e curtir a praia de dia. Não obstante, à noite, não sairia do hotel dependendo do clima da região. Como não consegui ônibus para Pattaya, comprei numa Agência passagens de ônibus + van até Banguecoque por 10 dólares. A viagem é longa, mas passar pela fronteira dos dois países, Camboja e Tailândia a pé, conhecer locais que não são pontos turísticos, comer comida local nas paradas, conversar com locais e outros mochileiros, conviver com essa cultura de maneira mais íntima não tem preço, é um tipo de coisa que o conforto do avião na paga. Se eu pudesse, só viajaria terrestre. É tudo tão mais fácil, há menos burocracia e mais proximidade com a realidade local. De Siem Reap até a rodoviária fomos de van, desta última até a fronteira Poipet no Camboja fomos de ônibus turístico e confortável, atravessamos a pé até Ayutthaya (fronteira no lado tailandês, vi pessoas contratando serviço para transportar bagagem) e em Ayutthaya fomos de van até Banguecoque. A van nos deixou próximo a estação de trem de Banguecoque, onde pude pegar um trem para o aeroporto de Suvarnabhumi. O trem é modal com o aeroporto, te deixa literalmente no aeroporto de Suvarnabhumi. Retornei ao Brasil pela Ethiopian Airlines, com parada apenas em Adis Abeba onde fiz minhas comprinhas no Free Shopping . O fuso horário é algo tão interessante que eu consegui sair da Tailândia no dia 16, chegar a Etiópia no dia 16 e aterrissar no Brasil no dia 16, um marco em meu passaporte. kkkk.
Dia 16 - Brasil, meu Brasil brasileiro.
Gostei muito da viagem, voltei satisfeita. Uma pena não ter mais dias disponíveis. O sudeste asiático é um lugar barato para se viajar, nós brasileiros saímos na desvantagem por causa da distância, fator que eleva o valor final das passagens aéreas. Para curtir todas essas cidades em tão pouco tempo tem que programar pelo menos no dia anterior a logística, saber dos horários dos meios de transporte, dar preferência aos percursos noturnos para otimizar o tempo, comer em qualquer lugar muitas vezes sem saber do que se trata, ser desencanado com as hospedagens, estar disposto a surpresas e aventuras, improvisar locais de banho, conviver com a coletividade, dar ouvidos aos conselhos dos locais e demais turistas... é minha forma de viajar. Você pode até aproveitar algumas coisas para fazer o seu roteiro, mas pode ser que você precise de mais dias por causa de alguns detalhes, como só dormir em hotel, nunca passar de 24h sem banho completo, essas coisas.
Gostei muito da viagem, voltei satisfeita. Uma pena não ter mais dias disponíveis. O sudeste asiático é um lugar barato para se viajar, nós brasileiros saímos na desvantagem por causa da distância, fator que eleva o valor final das passagens aéreas. Para curtir todas essas cidades em tão pouco tempo tem que programar pelo menos no dia anterior a logística, saber dos horários dos meios de transporte, dar preferência aos percursos noturnos para otimizar o tempo, comer em qualquer lugar muitas vezes sem saber do que se trata, ser desencanado com as hospedagens, estar disposto a surpresas e aventuras, improvisar locais de banho, conviver com a coletividade, dar ouvidos aos conselhos dos locais e demais turistas... é minha forma de viajar. Você pode até aproveitar algumas coisas para fazer o seu roteiro, mas pode ser que você precise de mais dias por causa de alguns detalhes, como só dormir em hotel, nunca passar de 24h sem banho completo, essas coisas.